quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um peso

Pois bem, suavemente, um dia empurrando o outro, uma primavera após um inverno e um outono depois de um verão, tudo deslizou pouco a pouco, pedacinho por pedacinho; foi embora, partiu, desceu, quero dizer, pois sempre resta alguma coisa no fundo, assim como… um peso, aqui no peito!

Trecho do Livro Madame Bovary, de Gustave Flaubert.

Um comentário:

  1. ...e esses tais pesos, que ora parecem ter-se findados, não demoram muito pra regressarem em pesos outros...

    Ramirez Gurgel

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