O silêncio
O vazio
O frio
Um carro
O desconhecido
Me aproximo...
Negócio
É o que eu,
trava montada,
faço na esquina às 3 da matina
Vida dura sem-vergonha!
Sustento da família destruída
À qual não me aceita,
à qual não pertenço
Negócio...
Nego ócio
Negocio cio.
"Negócio", de Francesca de L. Martins.
Impactante, com certeza!
ResponderExcluirVocê escreve muito bem.
Parabéns pelo blog! :)
parabéns, belo texto.
ResponderExcluircontinue assim
Obrigada.
ResponderExcluirEscrevi este poema depois de assitir a peça “Engenharia Erótica”, com o Grupo Parque de Teatro e direção de Silvero Pereira, baseado em livro do psicanalista Hugo Denizart sobre travestis.
Confesso: Ameeeeeei! A peça em si me marcou muito, me fez refletir sobre esse mundo noturno no qual travestis, tantas vezes marginalizados pela sociedade e família, vivem e sobrevivem. “Engenharia Erótica” é um espetáculo maravilhoso, e sobretudo Humano! Para quem quiser conhecer mais sobre o espetáculo, segue abaixo o link do blog do Grupo Parque de Teatro:
http://fabricadetravestis.blogspot.com/
Abraços! :)
Oi Fran,
ResponderExcluirGosto muito da tua escrita! E palavras ancoradas no real, e que versam sobre o mundano, muito me atraem.
Bjs,
Ramirez
http://www.dragaodomar.org.br/impressoes/francesca_martins.php
ResponderExcluir