sábado, 26 de dezembro de 2009

Diva

Ela imperava em mim como soberana absoluta. Seu olhar tiranizava-me, e fazia em minha alma a luz e a treva. A fonte de minhas alegrias, como de minhas tristezas, manava de seus lábios. Se eles abriam-se, meu coração abria-se também, em flor ou chaga, conforme o sorriso era orvalho ou espinho.
Trecho do livro Diva, de José de Alencar.

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